Protocolo de dieta pobre em FODMAP para tratamento distúrbios intestinais
A exclusão de alimentos fontes de FODMAP da dieta pode melhorar em quase 80% dos sintomas da síndrome do intestino irritável e de pacientes com intolerância à carboidratos (ex: lactose, frutose, etc).
FODMAP é uma sigla em inglês que significa oligossacarídeos, dissacarídeo, monossacarídeo e polióis que são carboidratos não digeridos pelo trato gastrointestinal e altamente fermentáveis pelas bactérias intestinais, aumentando a produção de gases e o desconforto.
O grupo de oligossacarídeos é composto de galactoligossacarideos presentes nas leguminosas e oleaginosas e frutanos presentes em diversos vegetais e no trigo.
Dentre os dissacarídeos inclui a lactose (açúcar do leite) e monossacarídeo inclui a frutose (presente no açúcar, mel e em frutas).
O grupo dos polióis é representado pelo sorbitol e manitol (presentes em algumas frutas e vegetais).
Por que excluir estes grupos de alimentos da dieta FODMAP?
Porque eles apresentam alta osmolaridade ou são fermentados rapidamente pelos microrganismos que vivem no intestino. Devido ao efeito osmótico desses carboidratos, alguns pacientes podem apresentar diarreia.
A fermentação pelos microrganismos do intestino pode levar a distensão abdominal, flatulência e cólica abdominal.
Tratamento em três etapas
Dessa forma, o tratamento Low FODMAP consiste em três etapas:
Primeira etapa - faz-se a exclusão dos grupos alimentares.
Segunda etapa - é realizada a reintrodução de grupos alimentares separados semanalmente para que possamos identificar os alimentos-gatilhos para o aparecimento dos sintomas.
Terceira etapa - todos os alimentos tolerados durante a etapa 2 retornam para o plano alimentar com orientação do nutricionista. Durante todo o tratamento dietético você deve observar e registrar sintomas e alimentos consumidos.
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