Intestino preso é um mal que atinge 10% da população mundial. Entre as mulheres a taxa é o dobro, 20%. Os sintomas do intestino preso, constipação intestinal ou prisão de ventre vão além da baixa frequência de evacuação. Podemos citar ainda:
• sensação de estufamento na barriga;
• sangramento anal;
• impressão de que não evacuou tudo;
• dores.
As causas do intestino preso também são várias, mas as principais descrevemos abaixo e por ordem de importância. Todas deixam o intestino com dificuldade para trabalhar.
• Falta de alimentos ricos em fibras;
• baixa ingestão de líquidos;
• falta de exercícios físicos regulares;
• idade avançada;
• estresse;
• depressão;
• obesidade;
• gravidez, e
• viagens frequentes.
Quem padece desse problema acaba sofrendo de outros males como cólicas, gases, inchaço e endurecimento das fezes.
A regularidade intestinal é muito importante na absorção dos nutrientes, o que influencia diretamente a saúde. Problemas intestinais podem ainda, afetar nossa saúde psíquica, pois no intestino são produzidos diversos neurotransmissores responsáveis pela estabilidade do humor.
Outro grande problema do intestino preso são pessoas que se tornam dependentes de laxantes, que “naturais ou homeopáticos”. Os laxantes prejudicam a microbiota intestinal, causando desequilíbrio.
Entretanto, adotando práticas nutricionais adequadas, essa queixa pode ser aliviada e até eliminada. Por isso, preparei esse artigo bem objetivo, sobre como liberar o intestino preso com dicas do tipo o que fazer e o que não. Confira!
O QUE FAZER
• Mantenha uma alimentação rica em fibras com frutas, verduras, legumes e sementes;
• dê preferência aos integrais (arroz, aveia, farelo de trigo);
• beba dois litros de líquidos por dia;
• consuma alimentos com gorduras boas como coco, azeite, abacate, chia, peixes.
• coma devagar e mastigue bem;
• pratique atividades físicas aeróbicas diariamente, pois estimulam os movimentos intestinais.
O QUE NÃO FAZER
• Ingerir muitas preparações com farinhas, batata e açúcar
• comer fast food, frituras e alimentos ultra processados;
• pular refeições;
• comer goiaba, caju, maçã sem casca, biscoito salgado e chás preto e mate;
• tomar laxantes sem indicação médica.
Consulte sempre um profissional de nutrição para ajudar a escolher a melhor opção alimentar e ter uma dieta de baixa caloria e saudável.
Sou Silvia Ferolla, especialista em nutrição clínica há mais de 15 anos e PhD pela UFMG.
Saiba mais em www.silviaferolla.com.br e agende sua consulta pelo telefone 31 2573-0090.
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